Ao contrário dos primeiros, os quartzitos com alto conteúdo em minerais micáceos (Quartzito São Tomé) podem apresentar foliação até muito bem desenvolvida em função da disposição preferencial destes filossilicatos, o que não permite a extração de blocos. Nesses casos, são produzidas chapas, pois essas rochas partem-se com certa facilidade, segundo os planos definidos pela concentração dos minerais micáceos. Se a presença dessas estruturas planares facilita a obtenção das chapas, a falta de regularidade dos níveis, aliada aos métodos não adequados de extração, determinam grandes perdas e baixas taxas de aproveitamento para os mesmos.
No mercado encontram-se ainda tipos quartzosos pouco recristalizados, que a partir da análise petrográfica, podem ser caracterizados como sendo meta-arenitos (Quartzito Rosa Aurora) e ainda aqueles com altos conteúdos em feldspatos, que correspondem a meta-arcósios (Quartzito Pink).
Para os quartzitos, as cores variam entre os tons de branco, rosa (Rosinha do Serro), marrom, azul (Azul Macaúbas) e amarelo (Amarilio São Tomé).
Quanto à coloração, os quartzitos puros tendem a ser brancos (São Tomé Bianco). Em presença de minerais opacos alterados, podem apresentar diversos tons de amarelo e rosa (Quartzito Rosinha do Serro). Por conta da presença de determinados minerais, como a dumortierita ou a cianita, os quartzitos podem ser azulados (Quartzito Azul Imperial) até cinza azulados (Quartzito Azul).
Fonte: LABTEC Rochas - UFMG